Uso de dados não será cobrado dos clientes da operadora Oi para uso do comunicador instantâneo Messenger
A operadora de telefonia móvel Oi e a rede social Facebook anunciaram, no dia 27 de maio, uma parceria que permitirá aos clientes utilizar a aplicação Facebook Messenger sem cobrar os custos referentes ao uso de dados para uso do comunicador instantâneo.
A parceria, que tem prazo limitado e se estenderá até o dia 15 de setembro de 2013, permitirá o uso do Facebook Messenger de forma totalmente gratuita, não descontando da franquia dos planos de dados de clientes pós-pagos, nem exigindo créditos de clientes pré-pagos.
A parceria não limita o uso de dados nem o conteúdo enviado de dispositivo para dispositivo, portanto, os usuários do Facebook Messenger poderão trocar, além das mensagens de texto, imagens, foto e voz.
Com a parceria, a Oi é a primeira e única operadora de telefonia a oferecer tal benefício para seus clientes no Brasil. A mesma pareceria acontece também em mais 13 países com outras 17 empresas em todo o mundo.
O diretor de Produtos e Mobilidade da Oi, Roberto Guenzburger, afirma que “o Facebook é a rede social mais relevante no país e os clientes querem estar conectados a todo o momento. Com esta ação, estamos entregando um serviço gratuito que tem valor reconhecido pelo consumidor, de quem queremos estar cada vez mais próximos. Isso só reforça o posicionamento da Oi como empresa que oferece as soluções mais completas para o cliente e contribui para alavancar o número de usuários de internet móvel da companhia”.
O Facebook conta com 73 milhões de usuários apenas no Brasil, o que torna o acordo da Oi com a rede social bastante vantajoso em termos de marketing, atraindo os usuários à operadora para ter o benefício da gratuidade do serviço de mensagens instantâneas do Facebook Messenger.
Apesar de vantajoso e de atrair clientes, a Oi acaba indo de encontro ao que prega a neutralidade da rede diferenciando os pacotes de dados e dos serviços que usufruem da gratuidade. O texto que versa sobre a neutralidade da rede ainda está sob análise do congresso nacional e fará parte do Marco Civil da Internet, como bem observou o site Mobile Time.
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